Arrasto seu corpo cuidadosamente para que nenhum imprevisto pule de lá, vasculho cadernos, papéis soltos, frases que não terminei, quis ir até o fundo da gaveta; tudo isso, sem permitir brechas de luz, tateando como leitura em braile; de repente meus dedos vieram parar aqui.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
“Eu gostaria de ser assim firme, homogênea, uniforme, mas sou derretida, malemolente, líquida, o que você toca é a parte de mim que mente.”
2 comentários:
Saudações poéticas. Quero te encontrar bem, e que a brisa benfazeja te sopre, melodiosa. Pacem et bene!
Rose sem exagero,seu texto soa como um relâmpago, breve mas imponente, assemelhando aos breves mas profundos poemas da Emily Dickinson.
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