terça-feira, 9 de dezembro de 2008




Fragmentos, retalhos, fiapos e afins


E se você não tem mais a quem culpar,culpe a crise. Palavra, palavra, depois de Eugênio eu aprendi a esperar. Tudo na minha mesa, tudo farinha do mesmo saco: a crise, a palavra fugida e Eugênio.

“Fragmentos são pedaços de mim que eu observo pela fechadura, são retratos da vida alheia que eu costumo tirar da janela.”

“Percebo que de tempos em tempos, ainda não calculei exatamente de quanto, passa uma maré de sorte por aqui.”


“A vida do outro eu aprecio sem invejas, a vida do outro me dói porque enxergo nele o parentesco”

“Fiapos não podem ser arrancados assim sem estratégia, corre-se o risco de levar a roupa inteira.”

Rosemeri Sirnes

Um comentário:

Dauri Batisti disse...

É muito bom escrever fragmentos, sem compromisso com nada, não é?