TARDE SEM CAFÉ E PÃO PETRÓPOLIS
Depois de conversas confusas, dores de cabeça e um piriri relatado em segredo, que agora divulgo sem autoria; chegamos a lugar nenhum. Na mesa grande, livros e papéis por todos os lados e uma explicação incompreensível. Estamos no meio do caminho. O meu dia de hoje salvou-se por um série de fatos, pesquei uns peixes miúdos, mas não contribuo com a extinção, estou bem servida com meus bocados.
Hoje não vou me estender, deixaria as linhas acima enciumadas, sigo a premissa “não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você” e me calo.
Não é nada disso. É falta de inspiração mesmo, é preguiça e sono. Vim habitar as linhas, vim de qualquer forma, para que não sinta falta.
Minha amiga e mais nova mamãe disse-me há duas semanas que não consegue deixar a filha chorar “corta o coração”, palavras dela. Acho que a minha dinâmica é bem essa; com uma diferença, aqui ninguém chora.
Rosemeri Campos
4 comentários:
São bons estes textos assim, desdizendo e dizendo, desescrevendo e escrevendo. Fica entre a falta de inspiração e o que se escreve um texto. Ele é parte da sua letra. Inspirada ou não, sua letra.
Beijo.
Nossa!
estava lá no Eu-lírico e o seu sorriso me chamou. Chego aqui e vou lendo, vou lendo, vou gostando das suas letras que dizem não querer sair e saem, saltitantes e escuto, gosto do que se não fosse não seria, e fico, vou ficar mais um pouquinho para ver mais....e
Beijos
não resisti e precisei abrir essa gaveta para ver onde são guardadas as palavras tão carinhosas deixadas no poetriz. e as palavras tem razão de ser assim; não há como sair diferente depois de guardadas em uma gaveta tão bela.
Carpinejar acertadamente definiu o blog como uma gaveta aberta. e a tua não deve ser fechada.
um beijo
O teu sorriso e a tua pele...né Jacinta. Concordo. E a carioquice simpática e saborosa do teu texto.
Parabéns por todas essas coisas!
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