domingo, 29 de novembro de 2009

This is Rox. A good not, a great surprise. It’s like a shooting star

Numa dessas minhas buscas por algo novo, algo que ao menos soasse novo aos ouvidos, eu me deparei com a belíssima Rox. Sorte toda minha. Não é Lauryn Hill, nem Amy Winehouse, embora a semelhança seja imediata, é Rox; sua página www.thisisrox.com , ainda tímida, não possui informações a seu respeito, apenas te encaminha a outros sites de relacionamento onde você poderá ter um contato mais intimista com ela, faceboox, twitter, myspace; inclusive foi este último que me possibilitou escutar três de suas músicas.

Embora o site oficial não forneça informações relacionadas à sua biografia, possibilita o download da música “no going back” sem qualquer custo.

Filha de mãe jamaicana e pai persa, essa grande cantora britânica de apenas 21 anos foi influenciada por música gospel e grupos como SWV, Boyz 2 Men e cantores como Sade, Mary J, Alfonzo Hunter, Rakim, Guru, Chubb Rock...

Prestes a lançar seu primeiro cd intitulado “No going back”, ela admite que seu som vem sendo desenvolvido ao longo dos anos e cresce a cada dia. E ela começa enorme, com possibilidades infinitas de expansão pelo mundo.







HOJE É DOMINGO...
Foto: Marco Ascensão



Hoje é domingo, estou uma pá de cansada. Foi dada uma trégua, o dia está fresco, tendo em vista os últimos dias de calor escaldante. O que compensa é que tenho derretido algumas calorias e já começa a sobrar espaço na calça. Comi salada de frutas ontem só para ter a sensação de pessoa preocupada com alimentação saudável, meu pedido incluiu morango, kiwi, melancia, manga e maçã. Meu pecado incluiu creme de leite e leite condensado.

A semana foi cercada de stress, batidas de ônibus, batidas de cabeça, conflitos dentro e fora.

Hoje é domingo, folhas em movimento, céu nublado e chuvisco, uma semente que cai, a terra molhada. Pode ser que daqui nasça algum fruto, pode ser que brote um dia sem discussões, sem motorista descendo do ônibus e ameaçando passageiro, sem bombas explodindo, sem imprudentes ao volante, sem a ideia de que tudo está perdido.

Hoje é domingo, o prenúncio do fim e do que pode vir a ser o começo de algo melhor.



Rosemeri Sirnes


terça-feira, 17 de novembro de 2009




SEM ASSUNTO E PALAVRAS DE SOBRA


Sem assunto, mas sempre com algo na ponta língua, querendo soltar, querendo explodir, querendo ludibriar minha maneira. Cisma que enche a boca de saliva. Dedos que correm feito criança pelo papel. Quero compartilhar minhas coisas, coisas alheias, coisas que me passam a vista como que diante da tela grande, deslumbrada, feito estrela que orgulhosa-cadente realiza um desejo.
Tudo só pra dizer um bocado, só pra forrar a mesa e servir arroz com feijão. Só pela pretensão de ter, quem sabe, você sentindo comigo.




Quando achamos que "nunca vai acontecer comigo", a vida trapaceia. Histórias de mulheres que arrancaram seus próprios espinhos.

Rosemeri Sirnes

terça-feira, 3 de novembro de 2009




THIS IS IT

Pois bem, ontem eu assisti ao filme-documentário This is it, registro do ensaio do que seria a última turnê de Michael Jackson. Confesso que me enchi de expectativa, minha porção cineasta fez toda uma montagem e edição própria, e puf! Diante da tela eu fiquei ali buscando algo com o que me emocionar, algo que fizesse valer a pena ter ido assistir na tela grande ao invés de esperar chegar na locadora da esquina.

Logo de início, I wanna be starting somenthin’ me fez pular na cadeira, como quem se ajeita por algum incômodo, e dizer “adoro essa música”, a partir daí fiquei com olhos brilhando de expectativa naquela escuridão, e não vinha nada além de alguns efeitos admiráveis e a voz de MJ cantando um trecho de Human Nature à capela que me fez crer que nem sempre é playback; seu inegável talento de dançarino também me fez admirar o vigor daquele menino-homem de 50 anos, [e lamentar mais uma vez a perda] (mantenho, mesmo correndo o risco de parecer ridícula). This is it. Nos minutos finais não via a hora de terminar e confesso, disfarcei meus bocejos.

Percebi que nem todos se enganaram com aquele papo de apenas duas semanas nos cinemas, notei várias cadeiras desocupadas na sala, talvez tenham encarado isso como puro oportunismo, o que não deixa de ser. No início de outubro, eu inocente, garanti o meu ingresso achando que seria impossível comprá-lo no dia, ledo engano.

Isso não vale um post, mas vale uma troca contigo. Aproveito esse papo entre a gente pra estender meu poema, costurar cada frase com linha de qualidade, daquelas que não se encerra com os dentes. Termino a colcha amanhã, separo hoje nossos retalhos. E amanhã será sempre estendido, para que deixemos sempre para amanhã.

Ontem na casa do meu irmão, eu exibi a música Une valse cantada por Edith Piaf para alguns amigos, enquanto a música preenchia toda a sala, eu estendia a batuta do maestro, fechava os olhos e me sentia como se sobrevoasse as nuvens com conhecimento de causa, e tentava levá-los comigo, mas eles fincavam os pés no chão, não se permitiam a liberdade da novidade, aquilo lhes batia como guitarra desafinada e eu não sabia explicar, só sabia sentir e subir mais alto.

Eu tenho tanta coisa pra dizer que o que se encerra nunca tem fim e eu vivo me repetindo, indo da cama pro banheiro, do banheiro pra cozinha, da sala pra..., do quarto pro..., pra me soltar por aí feito pipa colorida que ninguém corta.

É isso, tradução literal. É o fim e faltam palavras. This is it.

Rosemeri Sirnes