quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Desculpe o auê

Caminho nas letras, por onde transitas tão bem quanto eu, embora tenha escolhido terrenos rochosos e outras superfícies. 
Eu vinha falando de mar, mergulhos arriscados, raso e fundo, e quando li, nada fazia muito sentido. É...é bem assim... 
Quando soube que minha palavra cessou a tua, nunca mais eu menti. E é sobre isso que queria escrever.
Ficar longe é pior que não beijar, porque não tem perdão. Não há o que perdoar, a gente sente por sentir e nada muda. A gente gosta sem querer gostar e anos passam, e não; não é amizade, é conflito, é castigo. 
Eu sei lá porque sinto forte principalmente nessa época do ano, uma vontade de reatar, de superar, de mudar...mas você vê que esse barranco já desmoronou e se ergueu...e eu, meu caro, espero o telefone tocar e não escondo. 
Você não vai tocar a campainha, nem será anunciado pela recepcionista do sexto andar, porque você não tem como chegar aonde não sabe. 

Rosemeri Sirnes